segunda-feira, 1 de julho de 2013

Seu Doca, o Corinthiano

Doca começou a trabalhar com 12 anos no bar do seu pai Valdomiro Marcondes. O bar era, onde hoje é o Mercadinho “Barão”, chamava-se “Empório Central”. Ele trabalhou lá até 1973.

De 1973 à 79 Sr. Doca trabalhou na “Rock Wool Bras SA - Indústria Termo Acústicos” no bairro Itapema, hoje essa mesma empresa chama-se “Rock Fibras”.

Sr. Doca tinha problemas com a bebida, seu chefe pedia para não beber no trabalho, mas alguns amigos levavam bebida e ofereciam para ele. Doca foi afastado do trabalho por causa do alcoolismo. Foi quando o senhor *Maximino conhecido como “Melinho”, foi um dos grandes amigos de Doca, pois quando ninguém mais acreditava nele, seu amigo lhe deu uma chance. Melinho “deu” um bar (ironicamente) para que ele voltasse a trabalhar e parasse de beber. O acordo foi que Doca pagaria quando pudesse. (Doca conseguiu pagar em 10 anos)

*O senhor Maximino de Melo também foi o dono do “Atlas” em Guararema, para quem acompanha o Jornal "D Guararema, pôde ler a matéria sobre o “Serviço de Alto Falantes Altas” (veja aqui a matéria)

Na segunda-feira da mesma semana que assumiria o bar, ele começou a frequentar o “AA” (Alcoólatras Anônimos) em Mogi das Cruzes e nunca mais bebeu! No sábado antes do “Dia dos Pais” Sr. Doca abriu o bar na Rua 19 de Setembro, 304 onde é até hoje.

Nesse mesmo prédio funcionou outros bares, e nos fundos algumas vezes funcionava um restaurante. Doca cita o nome ou apelido de Alguns proprietários, Oliveira, “Zam” e o último foi o Roberto genro do Hélio Benitez.

Foi assaltado 3 vezes, uma vez o ameaçaram com uma faca, outra com revolver, e outra quando o bar estava em reforma, o ladrão o surpreendeu enfiando a mão no seu bolso, e dizendo: - Passa o dinheiro “seu Doca!”

Sr. Doca:
- Na hora eu achei que era brincadeira, porque me chamou de “seu Doca”, mas não vi a pessoa, não sei se era jovem, se era alto ou baixo, e não reconheci a voz.

E quanto a paixão pelo Corinthians?
Sr. Doca diz que já nasceu corinthiano, mas conta que seu irmão mais velho Benedito Marcondes era corinthiano e sempre escrevia o nome do Corinthians no futebol de botão. Talvez o irmão tenha influenciado. Doca diz que não gosta de futebol, ele gosta mesmo é do Corinthians, só assiste jogo do Corinthians, no máximo assiste o Brasil na Copa.

De onde vem o costume de usar o chapéu palha?
Havia um político “Cunha Bueno” que distribuía algo como um broche, o símbolo dele era um chapéu de palha.Doca conta que passou a usar o chapéu de palha nessa época, quando os homens ainda tinham o costume de usar chapéu. Se você quiser um chapéu como o que “Seu Doca” usa, você pode comprar no bar um por R$ 7,00.

Doca é apelido?
Sim, o nome dele é Pedro Marcondes. O apelido surgiu porque sua mãe o chamava de “Pedroca”, e logo a criançada passou a chama-lo de Doca.







Patrocínio Migra

Telefone 4693-4805
e-mail: migra-produtos@uol.com.br
Rua: Expedicionário Brasílio Pinto de Almeida, 15


2 comentários :

  1. Sempre passei em frente ao bar do Doca e via toda aquelas coisas dependurada e ficava curiosa...hoje entendo e achei o máximo a história...Parabéns Sr. Doca!!!

    ResponderExcluir
  2. Como corinthiana... e moradora de Guararema há apenas 8 anos eu posso dizer que o bar do Doca é quase um patrimônio histórico de Guararema... com sua simpatia cativa a todos que passam por ali...

    ResponderExcluir